Olá, tudo bem?
Antes de mais nada, quero confirmar que, sim, estou lendo esse livro! Não sei em que página estou porque a versão que consegui não tem as paginas. Uma merda isso! Nem direito a ter uma versão decente de um livro para baixar nós temos! Agora é necessário um esforço diabólico para se conseguir algo decente nessa internet cheia de leis! Tenho medo de passar um anti vírus no meu PC e descobrir a rave de virus que rola nele nesses anos desde que o mega upload se foi, junto com seus primos pobres.
Enfim, sei que é a versão verdadeira porque comparei com a versão on line, que é uma espécie de promo do livro. O que eu acho muito válido! Se eu tivesse lido a promo de todos os livros que comprei e li até hoje, teria concluído que alguns eram uma merda e nem teria gasto meu tempo, ou pior, meu rico dinheirinho.
Enfim, vamos ao zumbi. É importante frisar que, como eu estou realmente deslumbrada com a porcaria que tenho gasto horas de meus últimos três dias lendo, irei fazer uma resenha em partes. Porque é tudo tão absurdo, tão surreal, tão merda, que me inspira intensamente! Quase a mesma sensação de quando você assiste lixos como: Os Vampiros que Se Mordam, Deu a Louca em Hollywood, O filho de Chucky e, sei lá, Homem Aranha 3 e pensa: meu Deus, é tanta porcaria que eu nem sei por onde começar a criticar. A diferença é que eu sei bem.
Bom, o livro já começa mau! É em primeira pessoa. Pra mim, é a febre dos escritores classe C. Me processem! Até hoje só li dois escritores que me agradaram de verdade por escreverem em primeira pessoa. Mentira, só um. Que é a Suzane Collins. Li a série do Rick Riordan, Percy Jackson, mas cheguei a conclusão que sou 20 e poucos anos demais para esse tipo de literatura. Fora isso, na boa escritores, se vocês escrevem em primeira pessoa, são preguiçosos! E ponto! Porque é super fácil você escrever uma história baseada em apenas um único ponto de vista, de um narrador que, como em TODAS AS FUCKING HISTÓRIAS DESSAS ULTIMAS 3 DÉCADAS, é falho e um completo idiota em diversos aspectos. E a preguiça desses malditos escritores passa para mim e toda vez que me dizem: "Cara, lê tal livro! Achei incrível" ao ver que a história é narrada em primeira pessoa eu já fico com preguiça de continuar. É o mesmo que sermos obrigados a descer ao QI de merda dos protagonistas. Oi preconceito, você vem sempre aqui? =)
Enfim, divaguei. Voltando, a história é em primeira pessoa. Antes, vamos a sipinose (como dizia minha irmã do meio quando criança) rápida do livro. Trata-se da história de amor entre um zumbi em crise existencial (?????) e uma menina ex usuária de dorgas (manolo) que corta os pulsos, cujo namorado foi devorado (não no sentido biblico) pelo zumbi depressivo em questão. Ao dar a primeira dentada no cérebro do pobre caboclo, o zumbi R tem uma visão o tão HARD das memórias do cidadão, que prefere guardar o cérebro no bolso (literalmente) para ter mais daquelas lembranças depois, pois nunca teve uma sensação daquelas e, toda vez que come o cérebro de alguém é o mais perto que ele chega de se sentir vivo.
Ok. PAREM DE RIR! Eu ainda não cheguei na parte engraçada da história. Seguindo a linha das milhões de comparações que o livro vem recebendo com Crepúsculo (esse é uma merda tão merda que eu nem tive coragem de ler), você deve esperar que o livro seja narrado no ponto de vista da menina, certo? Afinal, como um zumbi narraria uma história? Vamos tentar imaginar? Acho que seria algo tipo assim: Roooouuuur, céééééérebrrrrrrrrro, uuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuurhaaghhh, céééééérebro, rrrrrrrrrrrrrrrrrrrroooooooorrrrrrrrrrr, trrrrrrrrrrrrrrr. Sei lá, algo do tipo, visto que zumbis não sabem usar suas cordas vocais e todo o som que emitem são meros espasmos, urros, ondas cerebrais sem sentido... Enfim, ELES NÃO FALAM E PONTO. E se falam "cérebro" é o mesmo instinto que leva cachorros fazerem "au au", gatos "miau" e bem te vis "bem te vi". O que quero dizer é que, o correto seria a menina narrar o filme. Porém... isso não acontece! É o zumbi que narra a história! ISSO! O zumbi! Não, de novo, você não tá entendendo: eu estou lendo uma história narrada por um zumbi! A a história está narrada em tempo real. Não no passado. Dando a impressão que, sei lá, ele virou humano vivo (por alguma macumba) e escreveu suas Crônicas Zumbizescas, ganhando milhões com isso e uma resenha merda interminável como essa.
Eu não sei quem é mais drogado. O escritor por achar que realmente alguém com um pouco de bom senso iria levar a sério a ideia dele, o zumbi R que usa cérebros como LSD (vocês entenderão logo) ou a menina Julie que usou drogas aos 12 anos, vendeu o corpo aos treze, é vitima de cutting desde sempre e hoje, aos 19 apenas bebe e dá uns tapas na pantera de vez enquando. Ou eu! Por ainda estar lendo isso, apenas por causa da minha curiosidade em saber o que leva alguém a escrever um caso sério de necrofilia e chamar de romance. Pelo menos Julie assume seu vicio. Aliás, na verdade, depois de ler alguns capítulos na verdade trata-se de um caso sobre o efeito de drogas alucinógenas e a facilidade de se publicar qualquer coisas nos EUA pode causar ao universo literário dos dias de hoje.
Bom, eu disse que essa seria a resenha, mas ficou grande demais. Pra variar eu continuo me empolgando quando escrevo! Enfim, considere isso uma introdução do que está por vir. Pelo visto essa resenha terá o mesmo tamanho do livro. Qualquer coisa eu publico depois com o nome: Sangue quente e alucinado. Legal né? Haters gonna love it! Enfim, encerro aqui! Até a próxima e garanto que será MESMO resenha! Não essa introdução, que, honestamente, ficou uma merda =*
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